Manuel Guilherme de Almeida homenageado em Janeiro de Cima e no Fundão
Irá realizar-se, no dia 29 de maio de 2022, domingo, uma homenagem a Manuel Guilherme de Almeida, alfaiate e fundador do Partido Comunista Português (PCP), que irá decorrer de acordo com o seguinte programa:
11h00 Descerramento de placa de homenagem na Aldeia de Xisto de Janeiro de Cima;
15h00 Sessão de homenagem com intervenções de Paulo Fernandes, Presidente da Câmara Municipal do Fundão; Mário Dias, Presidente da União de Freguesias de Janeiro de Cima e Bogas de Baixo; Teresa Louro de Almeida Gonçalves, representante da família; e Domingos Abrantes, representante do PCP (n’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes);
15h45 Momento musical com o Coro de Câmara da Academia de Música e Dança do Fundão (n’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes);
16h00 Inauguração da exposição A Linha e o Corte na Clandestinidade da Revolução (n’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes).
Manuel Guilherme de Almeida nasceu a 10 de setembro de 1898 em Janeiro de Cima, no concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco, tendo ido para Lisboa em 1908. Com apenas 15 anos, em 1913, iniciou-se no associativismo profissional, fazendo-se sócio da Associação Fraternal da Classe dos Operários Alfaiates de Lisboa.
Alfaiate reconhecido, republicano, militante comunista desde a juventude, é um dos fundadores do PCP. Na década de 30 do século XX, foi julgado no Tribunal Militar Especial e condenado a prisão com deportação. Entre 1931 e 1933 esteve preso e deportado em Timor e, entre 1935 e 1939, na ilha Terceira, no Arquipélago dos Açores. Depois das deportações e de nove prisões, manteve-se fiel aos seus ideais, sendo considerado um cidadão exemplar da Resistência.
A exposição A Linha e o Corte na Clandestinidade da Revolução estará patente entre os dias 29 de maio e 3 de julho de 2022, n’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão. Esta mostra tem curadoria de Pedro Novo, Isaura Reis e Diamantino Gonçalves, num projeto expositivo de Pedro novo arquitectos