Festival Profound Whatever no Fundão

A terceira edição do Festival Profound Whatever irá decorrer, n’A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, de 30 de maio a 1 de junho de 2024, numa programação com “música criativa, desempoeirada, sem barreiras estilísticas e intensa”.

Nesta edição, a Profound Whatever conta com a colaboração da ESART – Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco, através do curso de Produção Musical e Música Eletrónica, e o resultado desta colaboração poderá ser ouvido no primeiro dia do festival no concerto de Ocean-Chart Laptop Ensemble, constituído por músicos do curso e elementos do Colectivo). As parcerias não encerram por aqui, a EPABI – Escola Profissional de Artes da Beira Interior estará representada pelo grupo LabOri e o Cineclube Gardunha irá programar um filme/documentário, Ryuichi Sakamoto – OPUS, de Neo Sora, no dia 28 de maio, numa sessão que contará com um mini-concerto do duo Infinito.Paisagem, que será o preâmbulo do Festival e no dia de encerramento os Made of Bones irão musicar o filme “Ménilmontant” (1926), de Dimistri Kirsanoff, filme escolhido pelo Cineclube Gardunha.

A edição de 2024 contará com mais de 30 músicos em 20 concertos, com a presença de grupos como: Deambula, Infinito.Paisagem, Arpyes, Ocean Chart Laptop Ensemble, Black Square Ensemble, Saturation Divers, Pešpäkøvå, Robin Tolle, Made of Bones, Wilhelm Dahl, Japanese Ducks, Flower Garden Sextet com David John Hull, Arcana Lyra, entre muitos outros.

 

Programa

 

Terça-feira, 28 de maio

21h30 Infinito.Paisagem | Auditório da Moagem

            Duo composto por Marta Ramos (voz) e João Clemente (guitarra), que faz a ponte entre o Cineclube Gardunha e o Colectivo Profound Whatever, numa apresentação que antecede a exibição do filme-concerto “Ryuichi Sakamoto – Opus”. Um prelúdio poético para o Festival Profound Whatever.

 

Quinta-feira, 30 de maio

21h30  Deambula | Exterior da Moagem

            Cabe a este trio as honras de abertura da edição deste ano do Festival Profound Whatever. A criação oficial do grupo é recente mas os seus três elementos, Gabriel Neves (baixo), Gonçalo Alves (bateria) e Gonçalo Baptista (guitarra), são colaboradores de longa data e é expectável um concerto enérgico, eclético e indisciplinado.

 

22h15  Arcana Lyra | Interior da Moagem

            David Lourenço (guitarra clássica) e Júlia Miranda (contrabaixo) fazem a sua estreia pública neste primeiro dia de festival, num concerto de música de câmara com espaço para o inesperado.

 

22h45  Ocean-Chart Laptop Ensemble | Auditório da Moagem

            O grupo criado propositadamente para este festival materializa a parceria entre o curso de Música Eletrónica e Produção Musical da ESART com o Colectivo Profound Whatever. Guilherme Hacchi, Anturio Earendel, Henrique Karenik Zhyvitski (laptop), Gonçalo Baptista (guitarra), Nuno Jesus (baixo), Nuno Santos Dias (waldorf), Patrick Ferreira (clarinete) e João Clemente (condução) interpretam uma peça composta para laptops e improvisadores da autoria de Rui Dias (composição e eletrónicas).

 

23h30  Gonçalo Tavares | Interior da Moagem

            Gonçalo Tavares, mentor do grupo Melífluo (que terá disco lançado pela Profound Whatever brevemente), após a sua passagem pelo “Declamar Abril”, irá brindar o festival com as suas declamações.

 

23h45  Arpyies | Interior da Moagem

            Trio composto por Ana Albino (guitarra), Catarina Silva (trompa) e Maria do Mar (violino), numa estreia por terras fundanenses. São um grupo recente, mas quem as ouve pode confirmar que a sua música revela, segundo Rui Eduardo Paes (in Passos na Floresta), um “mergulho no Som e nas formas possíveis de o organizar, transmitindo uma boa energia tanto nas suas manifestações mais impactantes como naquelas que nos levavam a debruçar-nos a atenção sobre os pequeníssimos pormenores”.

 

Sexta-feira, 31 de maio

21h30  Black Square Ensemble | Auditório da Moagem

            Oito músicos com percursos e sensibilidades musicais muito diferentes juntam-se para criar música sem barreiras estilísticas. A música tão diversificada como os elementos que constituem o Ensemble: Alexandre Ramos (eletrónicas), Catarina Silva (trompa), Edgar Ferreira (guitarra e barulhos), Gabriel Neves (guitarra baixo), Júlia Miranda (contrabaixo), Nuno Jesus (baixo), Patrick Ferreira (clarinete) e Tiago Rodrigues (sintetizador).

 

22h30  Ana Albino, Gonçalo Baptista, João Lucas, Maria do Mar, Nuno Santos Dias e Wilhelm Dahl | Auditório da Moagem

            Ana Albino (guitarra), Gonçalo Baptista (guitarra), João Lucas (contrabaixo), Maria do Mar (violino), Nuno Santos Dias (waldorf) e Wilhelm Dahl (voz e eletrónicas) juntam-se pela primeira vez num concerto onde os resultados são totalmente imprevisíveis o que torna este um dos concertos imperdíveis do Festival.

 

23h30  Pešpäkøvå & Saturation Divers | Exterior da Moagem

            Se em separado ambas as bandas já são barulhentas, juntas deixariam Lemmi Kilmister orgulhoso. Gonçalo Parreirão (guitarra) e Ricardo Brito (bateria) compõem os Pešpäkøvå e quando os astros assim ditam, decompõem. Saturation Divers, com Gonçalo Alves (bateria) e João Clemente (guitarra), contam já com mais de 20 discos de colaboração em dois anos, juntando-se Nuno Jesus (baixo).

 

Sábado, 1 de junho

15h00-18h00  Íntimas Miniaturas | Interior da Moagem

            No último dia do Festival, as portas abrem-se ao início da tarde para uma série de mini-concertos. Música improvisada, folk, experimental, songwriting e muito mais.

            15h00  Ana Albino (guitarra) | Porta de Entrada

            15h30  Patrick Ferreira (clarinete) | Porta do Auditório

            16h00  David Hull (voz e guitarra) | Baixo das Escadas

            16h30  Gonçalo Baptista (guitarra) | Porta de Entrada

            17h00  Robin Tolle (voz e guitarra) | Baixo das Escadas

            17h30  Wihelm Dahl (voz e eletrónicas) | Porta do Auditório

 

18h00  Flower Garden Sextet com David Hull | Auditório da Moagem

            David Hull atuou, em 2022, com Golden Dark na Moagem e retorna ao Fundão para se juntar ao sexteto Flower Garden para um concerto imprevisível. Um grupo constituído exclusivamente de instrumentos acústicos formado por músicos “aventureiros e sensíveis”.

 

21h30  Japanese Ducks | Exterior da Moagem

            Bateria, baixo e guitarra é uma formação clássica no rock, mas Japanese Ducks nada têm de tradicional e clássico. Duarte Fonseca (bateria), João Clemente (guitarra) e João Lucas (baixo) retornam ao Festival este ano para apresentar o seu disco de estreia e celebrar a primeira edição física do Colectivo Profound Whatever.

 

22h30  Made of Bones | Auditório da Moagem

            Banda residente do Festival que este ano dá corpo à parceria com o Cineclube Gardunha e musica ao vivo o filme “Ménilmontant” (1926), de Dimitri Kirsanoff. O quarteto apresenta-se em trio na edição deste ano com Duarte Fonseca na bateria, João Clemente na guitarra e Nuno Santos Dias no waldorf – reencontram-se com Ricardo Sousa (contrabaixo) no Jazz em Agosto (Lisboa) deste ano.

 

23h15  LabOri | Interior na Moagem

            A ligação entre o Colectivo Profound Whatever e a Escola Profissional de Artes da Beira Interior é clara. Foi aí que uma grande fatia dos elementos do colectivo se conheceram e começaram, durante a adolescência, a fazer as primeiras experimentações musicais e sonoras. O grupo LabOri, liderado por Vasco Fazendeiro, apresenta um pequeno set utilizando técnicas de improvisação inspiradas no Cobra de John Zorn.

 

23h30  EKTAR | Exterior da Moagem

Se Made of Bones são a “banda residente”, EKTAR é já o “toque de saída” do Festival. Este ano apresenta-se novamente com a sua voz e guitarra para nos presentear com alguns dos seus temas originais.

 

O bilhete terá o custo de cinco euros por dia e a reserva de lugar poderá ser feita através do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou do contacto telefónico 275 773 032 (custo de uma chamada para rede fixa nacional).

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